FELIZ 2011!!!!! - vejam o reflexo dos fogos no mar!!!

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Santos - SP - na virada

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SER PAI

Que dádiva, ainda não tinha 25 anos quando, em 13 de janeiro de 1965, fui premiado com duas adoráveis criaturas que até hoje me enchem de orgulho.

Minha dançarina ficou grávida e foi assistida pelo médico, Dr. João Amorim, um mestre, sem dúvida, o que nos tranqüilizava e nos dava segurança.

Na última semana da gravidez, como a mãe estava muito “grande”, ele sugeriu tirar uma radiografia, muito rápida, pois naquela época não existia a tomografia, ou coisas do gênero, e a radiografia representava um grande perigo para a mãe e as crianças...

Depois desta radiografia muito rápida, ele me disse:”- dois eu tenho certeza, mas não descarto a possibilidade de um terceiro...”. Eu quase “caí duro”, de preocupação, e hoje sei que foi de felicidade, pois foi marcada uma cesariana para o dia 13 de janeiro de 1965. Até chegar o dia, ficamos sem dormir, apreensivos e desasossegados.

Mas, enfim, o grande dia chegou, e eu não tive coragem de entrar na sala de parto... fiquei numa janela, olhando o que viria... Lembro ainda hoje a emoção que senti ao vê-lo retirar a primeira das minhas filhas, a “Gêmea A”, do meio dos lençóis azuis; em seguida, eis que surge a “Gêmea B”, eu já estava desfalecendo... E, ainda, ...ele fez mais uma tentativa, para finalmente dar o sinal de que havia acabado...

Cada uma delas foi embrulhada em um lençol azul e colocada numa cestinha.

Quando saíram das mãos da enfermeira da sala de parto, eu fui atrás e fiz questão de ajudá-la a limpá-las. Isso aconteceu no Hospital Pérola Byington, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, em São Paulo. Nunca mais me esqueci deste dia, de tamanha felicidade!

O nome da “Gêmea A” foi escolhido pela mãe, que morava na Rua Santa Rita (rua da igreja de Santa Rita, da qual era devota), então ela foi batizada com o nome de Rita de Cássia; Já o nome da “Gêmea B” foi escolhido por mim, e ela foi batizada com o nome de Cristiane.

Eram gêmeas bivitelinas, ou seja, cada uma dentro de uma bolsa, por isso são chamadas de “gêmeas falsas”. Uma nasceu lourinha, com os olhos azuis, e a outra morena, com os olhos escuros.

Porém, não existiram no mundo “nenês” tão lindas, como as minhas! Toda vez que eu passeava com elas em meus braços, pela rua, o trânsito parava....

Deixo aqui minha homenagem ao Dr. João Amorim, e a minha declaração de amor eterno às minhas gêmeas, “A” e “B”, minhas paixões!!!!!

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