Hoje sei porquê gosto tanto do Verão e da Primavera... No Verão nasceram minhas duas princesas, e na Primavera, nasceu o meu príncipe!
Em 1969 eu estava planejando minha primeira viagem ao exterior, que foi adiada, porque minha bailarina estava esperando o “meu garoto”, que nasceu no dia 18 de setembro, às 6:30 h., em mais uma cesariana, nas mãos do obstetra de quem não canso de ser fã, o Dr. João Amorim. Ele tinha a sabedoria e um carinho como poucos...
Meu príncipe nasceu bem lourinho, com olhos azuis, e bem “grandão”, desde pequeno.
Quando foi para o berçário, recebi a visita de duas tias, irmãs de meu pai, a Tia Cema e a Tia Izilinda, que são idolatradas até hoje pelos seus sobrinhos, pois nossas festas ainda são patrocinadas por elas... mas isso é uma outra história...
Bem, eu levei-as ao berçário, e quando elas viram o meu príncipe, exclamaram para mim as palavras que levarei comigo para sempre: “- Neto(meu apelido), nasceu o Menino Jesus!!!!”
Aquelas palavras foram abençoadas, pois até hoje, ao chegar perto de seus 41 anos de idade, ele é um iluminado!
Meu príncipe também encerrou minha carreira de pai, pois a paixão que eu tinha e ainda tenho pelos três, me fez ter absoluta questão de dar-lhes todas as preferências, todo o carinho que eu podia demonstrar e acompanhar toda sua infância, de muito perto.
Por isso é que gosto muito do Verão e da Primavera, pois foi aí que meu “jardim” ficou completo, florido e cheio de amor!
Até hoje eu sou “saudoso”, pois no meu dia-a-dia só consigo encontrar paz nas lembranças do que estas três crianças me deram durante toda a minha vida.
No próximo episódio começarei a contar histórias sobre meus netos maravilhosos, que deram a este cansado “Guiga-o saudoso”, a continuidade de me ufanar das minhas crianças.
AMO VOCÊS!!!!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
SER PAI
Que dádiva, ainda não tinha 25 anos quando, em 13 de janeiro de 1965, fui premiado com duas adoráveis criaturas que até hoje me enchem de orgulho.
Minha dançarina ficou grávida e foi assistida pelo médico, Dr. João Amorim, um mestre, sem dúvida, o que nos tranqüilizava e nos dava segurança.
Na última semana da gravidez, como a mãe estava muito “grande”, ele sugeriu tirar uma radiografia, muito rápida, pois naquela época não existia a tomografia, ou coisas do gênero, e a radiografia representava um grande perigo para a mãe e as crianças...
Depois desta radiografia muito rápida, ele me disse:”- dois eu tenho certeza, mas não descarto a possibilidade de um terceiro...”. Eu quase “caí duro”, de preocupação, e hoje sei que foi de felicidade, pois foi marcada uma cesariana para o dia 13 de janeiro de 1965. Até chegar o dia, ficamos sem dormir, apreensivos e desasossegados.
Mas, enfim, o grande dia chegou, e eu não tive coragem de entrar na sala de parto... fiquei numa janela, olhando o que viria... Lembro ainda hoje a emoção que senti ao vê-lo retirar a primeira das minhas filhas, a “Gêmea A”, do meio dos lençóis azuis; em seguida, eis que surge a “Gêmea B”, eu já estava desfalecendo... E, ainda, ...ele fez mais uma tentativa, para finalmente dar o sinal de que havia acabado...
Cada uma delas foi embrulhada em um lençol azul e colocada numa cestinha.
Quando saíram das mãos da enfermeira da sala de parto, eu fui atrás e fiz questão de ajudá-la a limpá-las. Isso aconteceu no Hospital Pérola Byington, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, em São Paulo. Nunca mais me esqueci deste dia, de tamanha felicidade!
O nome da “Gêmea A” foi escolhido pela mãe, que morava na Rua Santa Rita (rua da igreja de Santa Rita, da qual era devota), então ela foi batizada com o nome de Rita de Cássia; Já o nome da “Gêmea B” foi escolhido por mim, e ela foi batizada com o nome de Cristiane.
Eram gêmeas bivitelinas, ou seja, cada uma dentro de uma bolsa, por isso são chamadas de “gêmeas falsas”. Uma nasceu lourinha, com os olhos azuis, e a outra morena, com os olhos escuros.
Porém, não existiram no mundo “nenês” tão lindas, como as minhas! Toda vez que eu passeava com elas em meus braços, pela rua, o trânsito parava....
Deixo aqui minha homenagem ao Dr. João Amorim, e a minha declaração de amor eterno às minhas gêmeas, “A” e “B”, minhas paixões!!!!!
Minha dançarina ficou grávida e foi assistida pelo médico, Dr. João Amorim, um mestre, sem dúvida, o que nos tranqüilizava e nos dava segurança.
Na última semana da gravidez, como a mãe estava muito “grande”, ele sugeriu tirar uma radiografia, muito rápida, pois naquela época não existia a tomografia, ou coisas do gênero, e a radiografia representava um grande perigo para a mãe e as crianças...
Depois desta radiografia muito rápida, ele me disse:”- dois eu tenho certeza, mas não descarto a possibilidade de um terceiro...”. Eu quase “caí duro”, de preocupação, e hoje sei que foi de felicidade, pois foi marcada uma cesariana para o dia 13 de janeiro de 1965. Até chegar o dia, ficamos sem dormir, apreensivos e desasossegados.
Mas, enfim, o grande dia chegou, e eu não tive coragem de entrar na sala de parto... fiquei numa janela, olhando o que viria... Lembro ainda hoje a emoção que senti ao vê-lo retirar a primeira das minhas filhas, a “Gêmea A”, do meio dos lençóis azuis; em seguida, eis que surge a “Gêmea B”, eu já estava desfalecendo... E, ainda, ...ele fez mais uma tentativa, para finalmente dar o sinal de que havia acabado...
Cada uma delas foi embrulhada em um lençol azul e colocada numa cestinha.
Quando saíram das mãos da enfermeira da sala de parto, eu fui atrás e fiz questão de ajudá-la a limpá-las. Isso aconteceu no Hospital Pérola Byington, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, em São Paulo. Nunca mais me esqueci deste dia, de tamanha felicidade!
O nome da “Gêmea A” foi escolhido pela mãe, que morava na Rua Santa Rita (rua da igreja de Santa Rita, da qual era devota), então ela foi batizada com o nome de Rita de Cássia; Já o nome da “Gêmea B” foi escolhido por mim, e ela foi batizada com o nome de Cristiane.
Eram gêmeas bivitelinas, ou seja, cada uma dentro de uma bolsa, por isso são chamadas de “gêmeas falsas”. Uma nasceu lourinha, com os olhos azuis, e a outra morena, com os olhos escuros.
Porém, não existiram no mundo “nenês” tão lindas, como as minhas! Toda vez que eu passeava com elas em meus braços, pela rua, o trânsito parava....
Deixo aqui minha homenagem ao Dr. João Amorim, e a minha declaração de amor eterno às minhas gêmeas, “A” e “B”, minhas paixões!!!!!
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