Conheci meus avós paternos, Vó Rosa e Vô Guilherme, e soube da história de vida deles pelo meu pai e meus tios. Eles vieram da Itália ainda pequenos, e foram morar com seus pais, que vieram para colher café no interior de São Paulo, em Descalvado.
Soube que logo que ficaram adultos, se casaram, e tiveram 12 filhos, 3 dos quais faleceram no nascimento, de acordo com meu pai.
Naquela época, os filhos mais velhos eram os patriarcas familiares. O mais velho era meu Tio Isidro, que se casou com a Tia Morete e teve 3 filhos, Carlos, Sonia e Isidro Junior(infelizmente já falecido). A segunda, era a Tia Lídia, autoritária e mandona, que se casou com o Tio Alexandre, bonachão e bon vivant , tiveram um filho, o neto mais velho, Sérgio.
O terceiro, se não me engano na ordem cronológica, foi o Tio Batista, casado com a Tia Lívia, viva até hoje, um amor de pessoa! Tiveram dois filhos, minha prima Rose e meu primo Batistinha. O quarto, foi minha Tia Isilinda, que morreu solteirona. O quinto, foi minha Tia Ediwiges, que se casou com um descendente de alemães, que se chamava Theodoro, vulgo Tio Zalu, que um dia salvou minha vida no Rio Souzas. Tiveram 4 filhos: o mais velho, Henrique, infelizmente já falecido. A segunda filha, Silvia, e os gêmeos Roberto e Rodolfo, este último, também, já falecido.
O sexto filho foi meu pai, Orlando. Genial!!! Casou-se com a Lola, minha mãe(ô mulherzinha difícil...), e tiveram dois filhos: o mais velho, este que vos escreve, e o mais novo, o Maneco, já falecido. O sétimo foi o Tio Waldemar, que se casou com a Tia Antonieta, e tiveram 3 filhos: Maria José, Waldemar Junior e Maria da Graça.
O oitavo foi a Tia Cema, também morreu solteirona, mas cuidou dos sobrinhos como uma verdadeira mãezona. Fazia uma bracciola que nunca mais comi igual!!! O nono foi o Tio Hermano, que se casou com a Tia Leta, era o mais alegre, e agora, emocionado, me lembro de ter ido ao seu casamento, e adorava tê-lo por perto, com sua presença energizante! Tiveram dois filhos, Raquel e Fernando, meus primos lá do Recife, com muito orgulho!
Outro dia falei com minha Tia Leta, ela está muito bem, Graças a Deus. Meu primo Sérgio (o mais velho), faz questão de reunir os descendentes da família Gargantini a cada dois anos, numa festa, onde nos reencontramos, confraternizamos e matamos a saudade! É muito bom, faço questão de que nossos descendentes conheçam nossas origens e nossa história.
Esta é a única forma de homenagear a minha família, que tanto amo, tios, avós, pais, primos e descendentes. Saudade!!!!
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Vou tentar escrever de novo:
ResponderExcluirMesmo sendo uma Gargantini "ilegítima" (sou Dotto e há 11 anos me tornei Gargantini), tive a oportunidade de participar das festas organizadas pelo sr. Sérgio. Quanta alegria e que festival gastronômico!!!Conheci os tios remanescentes de outrora,os quais não estão mais entre nós e também alguns primos e primas atuais. Tamanho orgulho me faz sentir uma real Gargantini!